Agora não me venham dizer que eu nunca faço posts!
ARRASTANDO O SEU CADÁVER
[Adolfo Luxúria Canibal / António Rafael]
É demencial Não há palavras que consigam dizer o horror
Vi um pobre homem agarrado ao que restava da sua mulher
Errando pela baixa
Os olhos fixos num horizonte perdido
Sem uma palavra Sem um som
Arrastando a carcassa desfigurada por entre o trânsito do fim da tarde
Passei sem conseguir dizer nada
Ninguém dizia nada O silêncio
Acompanhava o olhar vazio A dor
A vaguear por entre as ruínas e o trânsito do fim da tarde
As pessoas apressavam-se por causa do cair da noite
E o pobre homem seguia um destino sem rumo
Arrastando o seu cadáver
E o pobre homem
Seguia um destino sem rumo
Arrastando o seu cadáver
Acompanhava o olhar vazio A dor
Jmoreira
Verborreado por jmoreira às 16:07 |
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Posted by Olivia_palito #
~Oo°~
Ooops... pois nao assinei... jmoreira
~Oo°~
edita o post e assina no fim...
parece que estes novos templates não foram feitos a pensar em blogs com vários contribuintes...
~Oo°~
devo confessar que não sou grande apreciador da música dos "Mão Morta", mas este poema é muito bonito. Apesar de macabro...
~Oo°~